terça-feira, 8 de março de 2011

Linguajar exerciteiro


Linguajar exerciteiro

Bem-da-chepa: Soldado que sentou praça como voluntário. Ingressou no Exército não por amor à pátria, mas por “amor à chepa” (a bóia), a comida, o rancho, a marmita. Veio “por bem da chepa”.
Bicho: Recruta.
Boca de cano: Soldado “esperto”, viciado em bater, abafar, sumir os pertences dos colegas.
Caxias, crente, tesa: Praça ou oficial severo, rigído, apegado aos regulamentos.
Cano de bota: O mesmo que o anterior. Praça que furta objetos dos colegas.
Condecoração: Prisão.
Dar dentro: Acertar. Sair-se bem de qualquer empreitada.
Dar fora: Errar. Sair-se mal em alguma coisa.
Estar enrolado: Estar em situação difícil perante as normas disciplinares ou regulamentares. Enrolar-se — Atrapalhar-se ante o superior.
Estar no aquário: Virar “peixe”; isto é, estar numa situação privilegiada em relação aos companheiros das fileiras, por exemplo: como ordenança de oficial, estar dispensado de serviço ou instrução, em gozo de alguma licença especial etc.
Flosô: Folga. Estar de flosô — Estar de folga.
Jegue: soldado acaipirado.
Peixinho, peixe: Praça que goza de certas regalias ou da proteção de algum oficial.
Recortado: soldado antigo.
Ser condecorado: Pegar xadrez.
Sacaninha: O feijão servido no rancho dos praças.

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